Desafio
Há já algum tempo a Menina Azul deixou no ar uma perunta: quais as razões que nos movem? Ou seja, o que nos levou a dar o salto de Portugal para qualquer outro lugar do mundo. Este é o meu ponto de vista... aqui ficam algumas das razões que me moveram e que espero que me movam por mais algum tempo.
Eu acho que desde sempre tive o bichinho da curiosidade dentro de mim. Sempre quis compreender o porquê das coisas. Foi o que me levou a escolher o curso que tirei, foi o que me fez mergulhar no imenso mar da investigação na área da biologia. Ora, para mim o mundo não tem fronteiras rígidas: é uma bolinha que podemos percorrer de trás para a frente, da direita para a esquerda. Ficar num só lugar significa que todo o resto ficaria por descobrir. Ir para aqui ou para ali é natural, não é nada de excepcional ou muito extraordinário. Quando chegamos à conclusão que precisamos disso para ficarmos completos como indivíduos, a decisão de irmos para outro país ou cidade não é absurda, nem sequer é necessária muita coragem. Claro que qualquer um pode passar por momentos menos fáceis, temos que lidar com as saudades (que são terríveis), com o facto de por vezes ser difícil a adaptação ao estilo de vida do novo local de trabalho, temos que fazer novos amigos, confiar em pessoas que nunca vimos na vida. O facto de ter vindo para fora fez-me ver que o meu querido país não é tão pequenino como parece, temos muitas coisas boas. Dou também mais valor a detalhes e situações banais, que quando estava lá não ligava nenhuma. Neste momento estou numa fase de ponderação, isto é, não sei qual será o próximo passo que irei dar. Portugal ou a China, para mim será igual, só sei é que não quero deixar de viajar, de conhecer, de estar com outras pessoas, de falar outras línguas (mesmo que eu por vezes fale à índio: mim Ana, mim quer café), de viver outras coisas, de lidar com outras opiniões, de conhecer outras culturas. E de investigar (n)outros locais!!!
Eu acho que desde sempre tive o bichinho da curiosidade dentro de mim. Sempre quis compreender o porquê das coisas. Foi o que me levou a escolher o curso que tirei, foi o que me fez mergulhar no imenso mar da investigação na área da biologia. Ora, para mim o mundo não tem fronteiras rígidas: é uma bolinha que podemos percorrer de trás para a frente, da direita para a esquerda. Ficar num só lugar significa que todo o resto ficaria por descobrir. Ir para aqui ou para ali é natural, não é nada de excepcional ou muito extraordinário. Quando chegamos à conclusão que precisamos disso para ficarmos completos como indivíduos, a decisão de irmos para outro país ou cidade não é absurda, nem sequer é necessária muita coragem. Claro que qualquer um pode passar por momentos menos fáceis, temos que lidar com as saudades (que são terríveis), com o facto de por vezes ser difícil a adaptação ao estilo de vida do novo local de trabalho, temos que fazer novos amigos, confiar em pessoas que nunca vimos na vida. O facto de ter vindo para fora fez-me ver que o meu querido país não é tão pequenino como parece, temos muitas coisas boas. Dou também mais valor a detalhes e situações banais, que quando estava lá não ligava nenhuma. Neste momento estou numa fase de ponderação, isto é, não sei qual será o próximo passo que irei dar. Portugal ou a China, para mim será igual, só sei é que não quero deixar de viajar, de conhecer, de estar com outras pessoas, de falar outras línguas (mesmo que eu por vezes fale à índio: mim Ana, mim quer café), de viver outras coisas, de lidar com outras opiniões, de conhecer outras culturas. E de investigar (n)outros locais!!!
Resposta ao desafio deixado pela Menina Azul, no seu blog "The Pillow Book".
4 Comments:
Que tema giro, Nokas. acho que vou pensar no assunto e, quem sabe, responder à menina azul!
Beijos
Bah! Ngm tem nada a ver com isso...
Também acho muito giro. Logo que tenha tempo hei-de fazer o mesmo.
Beijolas
Ora aí está!
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