sexta-feira, julho 07, 2006

Eternal sunshine...

How happy is the blameless vestal's lot?


The world forgetting, by the world forgot.



Eternal sunshine of the spotless mind.



Each prayer accepted and each wish resigned.







Alexander Pope in Eloisa to Abelard 



(Citação que deu origem ao título do filme:


Eternal Sunshine of the Spotless Mind)
E se de repente houvesse uma máquina capaz de limpar do nosso cérebro tudo o que é desnecessário?

12 Comments:

At julho 07, 2006 1:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Cumpre-nos indagar sobre o que é desnecessário...

"Somente uma pessoa extremamente supercial pode achar o supérfluo desnecessário." - Oscar Wilde

Beijinhos.

 
At julho 07, 2006 1:35 da tarde, Blogger NoKas said...

beijinhos, passageiro!

 
At julho 07, 2006 1:37 da tarde, Blogger NoKas said...

P.S.- quem és? tens blog?

 
At julho 07, 2006 2:42 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Será que é mesmo desnecessário? Talvez seja útil.... sem as coisas "más" nada aprenderiamos!

 
At julho 07, 2006 2:45 da tarde, Blogger NoKas said...

Bem, tanto comentário anónimo! Sim, talvez seja tudo importante, talvez o supérfulo seja necessário.... Mas às vezes sabia bem ter o cérebro mais descansadinho e calminho, sem tantos detalhes a zumbirem! Ou não era?

 
At julho 07, 2006 4:50 da tarde, Anonymous Anónimo said...

A minha questão não é se é necessário ou não. Mas sim se vale a pena ou não.

É completamente verdade que aprendemos muito com as coisas más. São elas que nos fazem fortes e nos tornam capazes de enfrentar a realidade e lidar com o desconhecido. Precisamos disso como pão para a boca :)

Mas é ou não verdade que seriamos mais felizes se não tivéssemos passado por certas coisas? Ou se não tivéssemos conhecido certas pessoas? Não será a ignorância é uma benção?

Porque a verdade é que nunca vamos poder aprender tudo. E se não vamos aprender tudo, porque é que temos de aprender logo as coisas más. Não seremos capazes de aprender por nós próprios sem sofrimento?

Se sim, então qual seria o mal de apagar certas "coisas" da nossa mente. Claro que ao apagarmos o mau também apagávamos o bom. Mas sobrevive o bom ao mau? Anos de uma boa relação sobrevivem à morte, ao fim, ao divórcio?

Por isso concordo com o passageiro e com o Wilde (essa grande maluca) em como sou alguém burro é que considera o passado, mesmo que supérfluo, desnecessário.

Mas sou capaz (ainda não sei) de concordar com o filme e com a NoKas (se é que percebi bem; não tenho a certeza que esse seja o teu ponto) em como há certas coisas que bem podiam ser apagadas. Porque se não estão nas nossas vidas agora é porque não valiam assim tanto a pena (com algumas excepções, claro).

 
At julho 08, 2006 4:43 da tarde, Anonymous Anónimo said...

E que iria decidir o que era ou não desnecessário. E se de repente, depois de te livrares das "desnecessariedades" ficasses na duvida. Hummm, prefiro assim, sofredor mas sabedor, o que está lá só lá está porque deve estár.

bjs

 
At julho 08, 2006 4:46 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Ps.: So para acrescentar que adoro esse filme, é um dos meus filmes de eleição e que considero a melhor performance de sempre do jim and katty ever.

;))

 
At julho 08, 2006 5:36 da tarde, Blogger Marco Fav said...

Tb gostei beaucoup do filme! Mas o que é verdadeiramente desnecesssário já é esquecido! Se não esquecemos é pq tem uma função!

 
At julho 10, 2006 9:44 da manhã, Blogger Pitucha said...

Uhm, vi o filme e achei que, apesar de sedutor, prefiro ficar com o meu passado!

 
At julho 10, 2006 11:03 da manhã, Blogger Filipe said...

Se isso acontecesse deixava de vir aqui ao teu blog "quase" diariamente.

 
At julho 11, 2006 9:07 da manhã, Blogger NoKas said...

Obrigada a todos pelos vossos comentários! Foi um dos meus posts mais comentadoes de sempre. Pelos vistos tenho que postar mais coisas filosóficas (perguntas e dúvidas que giram e giram e voltam a girar)!

 

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