quarta-feira, fevereiro 01, 2006

A censura do Google



Multiplicam-se as acções de protesto contra a empresa do "Google", devido ao facto de ao entrar no mercado Chinês ter concordado com o governo deste país em censurar os conteúdos de pesquisa. Eu não sou uma pessoa que habitualmente entre em histerismos colectivos contra os grandes lobbies económicos, quando o inevitável acontece todos os dias. Mas lá que fiquei desiludida, fiquei.

Os mais activistas podem encontrar informações aqui (No luv 4 google) e aqui (Tibet will be free), por exemplo.

Fica aqui um excerto do Cecilia's Blog (do site PHD), o qual reflecte a minha opinião:

Google refuses to hand over users' search data to the US government, but at the same time it agrees to China's goverment censorship in order to get better access to China's market.

Are they not cooperating with the US goverment because they already have access to the US market so there is no economic gain for cooperating? They will only be a little "evil" if they can make lots of money? Maybe they make their decisions on a money to evilness ratio, the higher the money to evilness ratio, the more likely they are to decide in favor of a course of action?

Google, say it ain't so! Restore my faith that some large corporations can be good!


P.S.- Ainda não postei (conjugação do tempo verbal pretérito perfeito, na primeira pessoa do singular, do recém criado verbo POSTAR) acerca de Amesterdão, porque ainda não tive tempo de arranjar as fotos! Hoje, após dia de trabalho, a ver se arranjo um bocadinho para o fazer!

5 Comments:

At fevereiro 01, 2006 8:48 da tarde, Blogger Folha de Chá said...

Estes limites impostos são enormes faltas de liberdade.

 
At fevereiro 02, 2006 1:53 da tarde, Blogger Filipe said...

Se o google de repente fechasse as portas e deixasse de existir, o que considerarias que era?

1 - Maior falta de liberdade.
2 - Bem feita, assim os pervertidos já não procuram coisas relacionadas com sexo.
3 - Um conluio dos poderes politicos (e acordo dos donos do google) para limitar as acções, conhecimentos e acesso à informação por parte do público em geral de modo a embrutecer a sociedade e assim não correrem o risco de o povo se revoltar contra os poderes instituidos, etc etc etc

 
At fevereiro 02, 2006 6:01 da tarde, Blogger NoKas said...

Lá porque uma empresa tem aspectos positivos, não quer dizer que tenha o direito de concordar com acções que violem a liberdade de expressão do homem. Se eles são bons, gostava que se mantivessem assim. é só isso. quanto ao histerismo colectivo, cada um sabe que posição prefere tomar

 
At fevereiro 03, 2006 3:34 da tarde, Blogger Filipe said...

Obrigado pela explicação, histérica.

 
At junho 08, 2008 1:57 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Quem quer fiscalizar a internet ?

Se o Google fosse uma empresa em prol da liberdade de expressão, não teria como missão a futura fiscalização da Net. Os meios ao ser dispor são imensos e neste momento existe a falta de um meio de acesso alternativo ao Google. A 'Microsoft tem o dever de criar algo que nos livre da censura diária do Google'. A base de dados desta empresa e o seu repositório assustam-me, pela forma como a vida do cidadão comum pode ser devassada e utilizada para fins obscuros.

 

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